Falta de mão de obra atinge metade dos restaurantes de Portugal

Falta de mão de obra atinge metade dos restaurantes de Portugal

Maioria das empresas de gastronomia do país, que em Lisboa estão lotadas de peregrinos que foram ver o Papa Francisco, quer contratar estrangeiros

Mais da metade dos restaurantes e bares de Portugal, que em Lisboa estão lotados de peregrinos que foram ver o Papa Francisco esta semana, reclamam que não têm mão de obra suficiente ao longo do ano. E a maioria quer contratar estrangeiros.

Estas foram duas das principais conclusões de uma pesquisa da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, ramo que está inserido no turismo nacional.

Diante da crise de mão de obra, a pesquisa revela que “73% das empresas inquiridas tenciona contratar colaboradores estrangeiros”.

O mercado de trabalho estrangeiro em Portugal, dominado pelos brasileiros, é a saída para a crise, que atinge 51% das empresas. O setor “considera não ter trabalhadores suficientes para garantir a melhor qualidade do serviço”.

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Os restaurantes (46%) que contrataram estrangeiros reclamam que enfrentaram obstáculos nos processos, seja por dificuldade com a burocracia, idioma ou falta de formação profissional.

As vagas com mais dificuldade para preencher são de garçom e garçonete, que em Portugal são chamados de empregados de mesa.

É um trabalho que a maior parte dos portugueses não quer. E os imigrantes usam essas vagas como entrada no mercado, mas não ficam no mesmo lugar por muito tempo: 38% das empresas relatam dificuldade de retenção.

Salários baixos e longas jornadas, inclusive nos finais de semana, tornam os restaurantes e bares lugares pouco atrativos para o desenvolvimento de carreiras.

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